terça-feira, 25 de agosto de 2009

L'Oratoire Saint-Joseph

(Post dedicado à tia Leila, minha tia fotógrafa que pediu mais fotos no blog! :)

Já faz algum tempo que a Zeina, minha primeira professora de francês e hoje uma querida amiga, esteve aqui em Montréal de passagem. Ela me ligou dizendo que queria conhecer tudo que fosse possível em um dia, um domingo. Acordei cedo pra encontrá-la e, dentre os passeios que fizemos, fomos ao Oratoire Saint-Joseph. O lugar é maravilhoso e fica num ponto alto de Montréal, então é possível avistar sua cúpula de vários pontos da cidade. Mesmo vendo-o por meio de fotos, a gente só se dá conta da sua majestade estando lá. No fim de semana seguinte, eu e o Wal fomos ao oratório pra que ele também o conhecesse.



Saint-Joseph

Mas prepare-se, pois é muuita escada pra subir (ao ponto de, ao fim da visita, depois de descê-las, você ganhar como brinde um já muito relatado tremelico nas pernas). Lá tem um elevador, mas não vale!


Vista de cima do oratório (olhem o tamanhozinho das pessoas lá em baixo...)

A foto não ficou nada legal, mas dá pra ver o tamanho e a beleza do órgão do oratório.

O impecável e bilíngue jardim na entrada do oratório.
A caminho do Oratoire Saint-Joseph, um achado (logo de frente pra saída do metrô Côte-des-Neiges): o Marché Côte-des-Neiges, um mercado que fica aberto 24 horas durante os 7 dias da semana no verão. Lá encontramos frutas, legumes, verduras, flores, tudo fresquinho, além de mudas de plantas, sirop d'érable, geleias de todo sabor, mel puro, todo tipo de berries entre outros. E o preço é muito bom!


B.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Histórias pra contar: o Bicho Não-Identificado

Anteontem à noite fomos à casa do João e da Cláudia pra nos despedirmos do nosso querido amigo Bruno, sobrinho da Cláudia, que voltou pro Brasil ontem. Depois de tomarmos uma cervejinha gelada e comermos o sempre delicioso cachorro-quente da Cláudia, fomos dar um passeio com o Buddy no rio aqui perto a caminho da nossa casa.

Já era pouco mais de meia-noite quando eu, o Wal e o Bruno saímos andando pro rio e lá nos sentamos pra bater um papo e ver o Buddy enrolando a guia em volta da mesa (sair à meia-noite pra ouvir os barulhos do rio, respirar um ar puro e ver patinhos selvagens, isso é uma das coisas que aqui em Montréal podemos fazer sem medo ou preocupação alguma). Foi quando de repente o Wal avistou um bicho, de longe. Como estava escuro, ficamos tentando adivinhar que bicho era aquele que estava destemidamente vindo em nossa direção. A princípio achamos que fosse um gato gordo (aqui se veem muitos gatos gordos), depois pensamos que pudesse ser um esquilo gigante, quando o bicho ameaçou subir no tronco de uma árvore mais próxima de nós. Mas então percebemos que ele somente estava pagando de esquilo e que ele não era capaz de subir em árvore coisa alguma, talvez por causa de sua rechonchudez. Seria uma marmota? Também não. Um raccoon? Talvez. Eu, completamente fascinada com aquela natureza selvagem logo ali, a poucos quarteirões de casa, queria porque queria chegar perto do bicho e, quem sabe, num golpe de sorte, conseguir fazer-lhe um cafuné. O Wal e o Bruno, que levaram consigo sua sensatez para o passeio, não me deixaram correr o risco de ser atacada pelo bicho, claro. Isso porque, além dos motivos normais para não nos aproximarmos do BNI, recentemente já havíamos tido uma experiência não muito agradável com um gambá.

Pausa para essa história. Foi numa noite no quintal no prédio do João. Nós estávamos lá, fazendo um churrasquinho, quando alguém avista um gambá. Quando nos demos conta, o Buddy, que estava livre, leve e solto, já estava correndo atrás do bicho. A sorte foi que o Victor chegou em tempo de separar os dois, se não o estrago teria sido maior. O gambá (que é um bicho lindo, by the way) soltou um jato daquela coisa fedida que eu só tinha visto em desenho animado até hoje e deixou o Buddy fedendo até a semana passada, mesmo depois de tomar uns 500 banhos.

Depois disso, ficamos espertos toda vez que saímos a pé de casa à noite. Mesmo assim, eu queria me aproximar do bicho não-identificado, que parecia ser a coisa mais fofa. A esta altura, o Buddy, completamente enlouquecido pelo animal que se aproximava cada vez mais e nos encarava na maior cara-de-pau, já estava sendo segurado pelo Wal e pelo Bruno. O curioso é que o BNI ficava igual gente, nos olhando por detrás do tronco da árvore, só com a cabecinha aparecendo. Antes de corrermos o risco de repetir a história do Buddy com o gambá, resolvemos sair dali e ir pra casa. Depois de nos despedirmos, a primeira coisa que fiz foi acessar a internet pra descobrir que bicho era aquele. Era mesmo um raccoon (guaxinim ou mapache, em português). Olha ele aí:


Dá vontade de levar pra casa...

B.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Êtes-vous un chercheur d'emploi efficace?

Ontem descobri um ótimo site, o da Association des centres de recherche d'emploi du Québec (ACREQ). Foi lá que encontrei um teste que te permite saber se você está sendo eficaz na sua busca por emprego no mercado de trabalho québécois. Achei-o extremamente interessante e útil (por meio dele descobri que posso mudar e melhorar algumas das minhas estratégias na busca por emprego) e, por isso, deixo aqui o link para quem quiser fazer o teste. Ao todo são 13 questões, bem rapidinhas de responder. Ao final do teste, o site disponibiliza um pdf com o gabarito, ou seja, as respostas que te qualificariam como um buscador de empregos eficaz, que acabam servindo como um guia pra quem está nesta "profissão".

Bom teste!

B.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Adam

Na quarta-feira passada, fomos ao cinema, finalmente e de graça! O Wal se inscreveu em um dos concursos do Hour e ganhou um par de ingressos pra vermos a estreia de Adam no AMC Forum 22 aqui em Montréal. Fomos ver a comédia romântica sem esperar muito dela, mas nos surpreendemos principalmente com a direção, o roteiro e a atuação de Hugh Dancy, como Adam. Recomendamos.


A ida ao cinema em si já era especial porque, como dois cinéfilos que somos, ir ao cinema é um dos nossos programas preferidos e há muito tempo esperávamos uma oportunidade de fazê-lo aqui em Montréal, coisa que, inacreditavelmente, ainda não havia acontecido, mesmo nos idos de 2005, quando moramos aqui. Acho que nosso costume de ver filmes comprados em promoção ou baixados da internet em casa nos afastou das não muito baratas salas de cinema... por pouco tempo, porque agora o Wal vai se tornar um ganhador de ingressos profissional, se a sorte continuar batendo na porta dele (nesse fim de semana ele jogou na loteira aqui e não acertou sequer um número, mas tudo bem) rs.

Voltando ao caráter especial da nossa ida ao cinema na última quarta-feira, estamos lá sentados, aguardando o início do filme, quando o Wal de repente avista o Michel Coulombe, de quem já falei num post de setembro do ano passado, a propósito de um colóquio realizado por dois canadenses, um deles o Michel, sobre a inserção dos povos indígenas e imigrantes no Brasil e no Canadá. Na mesma hora, fomos falar com ele, nos apresentando como "o casal que você conheceu em Uberlândia, no Brasil, no ano passado". Ele ficou tão satisfeito de nos rever e de ter concluído que, se estávamos ali, é porque havíamos conseguido o visto de residência permanente, que foi logo nos dando um abraço à la brésilienne e dizendo "Bienvenus au Québec!", não sem antes comentar o quão bizarro era aquele nosso reencontro, considerando-se a possibilidade de nos encontrar ali, um casal vindo de uma cidade de que ele nunca havia ouvido falar até o ano passado.

Como a entrada na sala de cinema foi liberada meia hora antes do filme começar, nossa conversa com ele rendeu um bocado. Ele nos contou sobre como sua ida a Salvador foi maravilhosa e o surpreendeu, já que, estando lá no dia da nossa Fête Nationale, nosso querido 7 de setembro, ele esperava ver muitas plumas e mulheres bonitas desfilando, o que, nós sabemos, não aconteceu. Ao invés de mulheres bonitas e plumas, ele assistiu a um genuíno desfile militar, coisa que ele contava aos risos. Ele ainda disse "vocês não conseguiram ouvir a emissão da Radio Canada naquele sábado, né? Eu não sei o que houve, mas a emissão, que era ao vivo, não pôde ser acessada pela internet, mas eu falei de vocês, do blog de vocês e toquei a música do Robert Charlebois, viu?".

O Michel Coulombe é daquelas pessoas especialíssimas, que com uma pitada do seu tempo conseguem transformar um pouco sua vida. Ficamos muito felizes por havê-lo reencontrado e por ele ter se lembrado da gente com tanto carinho. Esperamos poder cultivar mais essa amizade.

Foto no saguão do AMC Forum 22, onde tem uma mini arquibancada com este torcedor enlouquecido do Canadians. O Wal se recusou a pagar esse mico.

Ps. Aproveito pra dar a dica de um cinema bem baratinho aqui em Montréal, o Dollar Cinema, em que o ingresso custa 2 dólares e bebidas, pipoca, chocolates custam 1 dólar. A diferença é que o Dollar Cinema exibe filmes que não são lançamentos ou já saíram de cartaz e filmes mais antigos, incluindo clássicos.

B.


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Notícias do trabalho

Na sexta-feira passada, completei duas semanas de trabalho na escola de línguas, período em que a professora de francês que substituí esteve de férias. Durante a primeira semana, assumi uma turma pela manhã, composta de duas alunas que estavam finalizando o nível intermediário. Antes que a semana terminasse, a escola me ligou dizendo que, para a semana seguinte, havia mais duas turmas iniciantes à noite pra mim, o que achei muito bom, pensando na possibilidade de poder continuar trabalhando lá. A semana passada começou e eu continuei com a turma da manhã (com uma aluna somente, iniciando o nível avançado, já que a outra havia retornado ao México após a conclusão do intermediário) e uma turma à noite, de três alunos, já que a outra acabou sendo cancelada por falta de inscrições (somente um aluno havia se inscrito).

A esta altura, eu já estava a par da situação da escola. Trata-se de uma escola de línguas que existe há menos de dois anos e que tem poucos alunos. Daí percebi que, sozinha, uma só professora de francês daria conta do recado. Foi então que, na sexta-feira passada, depois de ter concluído minha aula pra aluna da turma da manhã, fui conversar com o dono da escola a respeito da minha situação (já supondo que não haveria turmas pra mim) e ele me disse que para o mês de agosto não precisaria de mim, pois a outra professora retornava hoje das férias, mas que as inscrições para o mês seguinte já haviam começado e que provavelmente ele me chamaria para setembro, esperando conseguir abrir mais turmas.

Apesar de ter lamentado não poder continuar na escola neste mês, antes da semana passada terminar eu já havia chegado à conclusão de que não daria pra continuar trabalhando lá nesses termos, sem um contrato e à mercê da possibilidade de novas turmas serem abertas. Por isso, antes mesmo de conversar com o dono da escola, eu já estava planejando retomar minha função de enviadora de currículos à procura de um novo trabalho, desta vez muito mais auto-confiante e consciente da minha capacidade de trabalhar aqui como professora de francês. Digo isso porque uma coisa é você dar aulas de língua estrangeira no seu país, outra coisa é você fazê-lo num país em que seus alunos não falam sua língua.

Nesse sentido, a experiência que tive nessa escola foi muito enriquecedora. Mesmo no Brasil, eu sempre dei aulas de francês pautadas no mínimo de tradução possível. Era engraçado porque eu já paguei vários micos gigantes na frente dos alunos, fazendo mímicas ou desenhos ridículos na tentativa de fazê-los compreender o que uma expressão, palavra ou situação em francês significava. Só quando todas as possibilidades eram esgotadas é que eu recorria à tradução, principalmente no caso dos alunos com maior dificuldade de apreensão da língua.

Aqui em Montréal, tive, por exemplo, uma aluna coreana, uma senhora nos seus 50 anos de idade (a aluna da turma da manhã). No primeiro dia de aula pra ela (eu já havia sido informada sobre ela pela escola, devido à sua saúde frágil), a caminho da escola, eu fiquei imaginando como seria essa questão toda, de ensinar uma língua estrangeira pra uma pessoa mais velha que não tem a mínima ideia a respeito da minha língua materna pela primeira vez. Estive com ela durante as duas últimas semanas e, finalmente, vi algum retorno daqueles micos que paguei no passado (eu sabia que, um dia, eles me serviriam de algum modo e teriam valido a pena... rs).

Por isso tudo, eu não posso reclamar. Essa já foi uma oportunidade muito boa, que me deu auto-confiança pra alçar outros voos e me abriu portas. Dos alunos que tive na escola, duas alunas (uma delas, a coreana) pediram meu telefone interessadas em ter aulas particulares comigo, o que, de tudo, foi o que me deixou mais feliz, já que, pra todo professor, penso, não há nada mais valioso que o reconhecimento de seus alunos.

Sendo assim, hoje reiniciei minha procura por emprego. Elaborei nove(!!!) cartas de apresentação endereçadas a nove escolas de línguas diferentes. Amanhã pretendo entregar sete delas (todas escolas que ficam no centro de Montréal) e, em outro dia, as outras duas, lááá em Côte Vertu.


Para quem também é professor de língua estrangeira (ou simplesmente professor), deixo a dica de três sites em que temos acesso a uma boa lista de escolas de línguas e cégeps (que oferecem cursos ou disciplinas como inglês e/ou francês) em Montréal:
  • Study in Montreal (site excelente também pra quem está à procura de escolas pra estudar línguas. Contém informações sobre moradia, viagens e trabalhos para estudantes);

Ps.
By the way, faz uma semana que a vizinha do andar de cima não faz barulhos após as onze e meia. Esperamos que ela continue assim!

B.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Nossa vizinha do andar de cima


Enquanto eu tô aqui escrevendo este post, olhem que beleza, eu nem preciso ligar nosso som ou o Winamp pra ouvir música porque o kuduro da vizinha do andar de cima já invadiu nosso apartamento há algumas horas. Desde que a gente se mudou pra cá no dia 1º de julho, temos exercitado nossa paciência e nossa capacidade de achar graça em coisas que originalmente seriam irritantes como uma maneira de levar a situação de forma mais leve.

Na nossa primeira semana aqui, um grande mistério se apresentou pra nós e nos ocupou durante vários dias: o que o pessoal do andar de cima está fazendo pra produzir esse barulho todo? Era engraçado demais... quando a gente ia se deitar pra dormir, ficávamos os dois olhando pro teto, tentando decifrar a origem daquelas pancadas. Eu me lembro do Wal dizendo "será que eles estão jogando hockey lá em cima?" Gente, sem exagero, o globo de luz tremia e a gente ficava sem saber se saía correndo do quarto considerando a hipótese do teto cair sobre nós. Durante esses dias, era comum eu acordar durante a noite pensando que alguém tivesse entrado na nossa casa. Parecia que o barulho vinha de dentro do nosso apartamento. Esperamos duas semanas antes de fazer qualquer coisa a respeito disso, pensando que talvez a suposta família do andar de cima acabava de se mudar e estava colocando os móveis no lugar. Tudo bem que as construções aqui no Canadá não ajudam muito no quesito isolamento acústico, mas o problema não era esse... eram mesmo os vizinhos.

Até então, a gente ainda não havia decifrado a origem dos barulhos infernais nem fazia ideia de quantas pessoas moravam no tal apartamento do andar de cima. Foi quando começamos a coletar algumas evidências e chegamos à conclusão de que se tratava de uma mulher e seus dois filhos de aproximadamente sete anos de idade que ficavam acordados até altas horas da madruga brincando de pular pelo quarto (acreditamos que seja este o cômodo no andar de cima que coincide com nosso quarto). Até que chegou um dia em que a coisa toda ultrapassou todos os limites possíveis e eu disse pro Wal "vamos lá em cima agora". Observação: eram três horas da manhã e os moleques estavam no auge da sua agitação, a qual havia começado às onze e meia! De pijama e irritação nível máximo, batemos na porta da vizinha. Lá de dentro, lembrando, às 3 da manhã, ela grita "Qui eeeest-ce?" e eu respondo "C'est votre voisine". Na mesma hora, antes da porta ser aberta, ela grita pros filhos "Arrêteeeeez!". Outra mulher abre a porta e a gente, educadamente, pede que ela peça às crianças pra fazerem menos barulho porque a gente não estava conseguindo dormir. Miraculosamente, reina o silêncio. Por menos de um dia, porque, no dia seguinte, começou tudo de novo.

Estamos aqui neste apartamento há mais de um mês e até agora só vemos o inventário de barulhos da vizinha aumentar: além da música alta (um kuduro que se repete incansavelmente) que ela escuta não importa a que hora do dia ou da noite, as crianças, que achávamos que eram duas e vimos que são quatro (as outras duas, acreditamos, são filhos da outra mulher que abriu a porta pra nós e que muito provavelmente mora no prédio também), fazem absolutamente tudo que querem, na hora que querem e gritam muito, o que é completamente compreensível, já que a mãe deles só conversa com eles gritando. Outro dia, a vi jogando dois sacos de lixo pela sacada dela (ela mora no segundo andar), que fica, naturalmente, logo acima da nossa. Estamos nós aqui na sala quando, de repente, boom! Era a mulher arremessando os tais sacos gigantes de lixo lá de cima. Mas o dia em que eu realmente fiquei passada foi quando eu vi a outra mulher (a gente nem sabe mais quem é quem, porque elas são bem parecidas) buscar os dois filhos pelo braço, gritando com uma colher de pau na mão na ruelazinha que existe nos fundos do nosso prédio. Detalhe: assisti da nossa sacada à mulher batendo nos filhos com a colher de pau enquanto ela gritava e os meninos se esgoelavam numa choradeira só.

Na noite da sexta-feira passada, véspera da minha prova seletiva pra entrar curso de Tradução da UdeM (daqui a duas ou três semanas fico sabendo se passei), o barulho excedeu todos os limites novamente (o barulho é sempre excedente, mas tem hora que não dá pra ignorar) e o Wal foi lá em cima falar com a mulher. Era uma e meia da manhã e a gente já estava tentando pegar no sono há um tempão. O Wal foi lá e disse "Arrête! No more, ok?" E a mulher "Oui, oui". E o Wal "ok???", e a mulher "Oui, merci!" rs rs rs. Foi muito engraçado ouvir o Wal contar como foi a coisa toda... ele disse assim "Desta vez a mulher até merci falou" rs rs rs.
Detalhe (essa história é cheia de detalhes): neste mesmo dia, à tarde, quando o Wal se encontrou com o proprietário do prédio pra pagar o aluguel do mês de agosto, ele já havia feito uma reclamação sobre a vizinha, tendo em vista que a coisa estava fora de controle há muito tempo. O proprietário disse "ah, essa mulher... ela já deu muito trabalho, muita gente já reclamou..." e ficou de tomar providências. Ahã... Eu disse pro Wal que, dependendo de como a coisa continuar (e tem continuado), nós vamos ligar pro proprietário e dizer a ele que, se ele não fizer nada, nós vamos ligar na casa dele a cada vez que a vizinha estiver fazendo barulhos e cia, o que geralmente começa a acontecer após as onze da noite. Talvez assim ele tome alguma providência.

B.

Ps. Fica a dica: quando for alugar um apartamento, pergunte ao morador que está saindo se ele tem algum vizinho problemático.